Tudo aconteceu ao minuto 41. Javi Garcia já tinha um cartão amarelo e cometeu uma falta junto à área dos alemães. O juiz tirou de imediato o cartão amarelo do bolso e os jogadores do Benfica começaram a reagir.
Primeiro, foi Maxi Pereira a abordar o árbitro, já com Javi Garcia com as mãos na cabeça, incrédulo porque sabia que ia ser expulso.
À medida que o juiz se dirigia para o espanhol, Luisão foi aproximando-se e, a dada altura, «faz peito» ao árbitro e atira-o ao chão.
O juiz, Christian Fischer, ficou estendido no relvado, como que desmaiado, perante os jogadores do Benfica, atónitos com a reação do juiz.
Os futebolistas alemães juntaram-se aos encarnados, os assistentes foram de encontro ao árbitro principal e pediram assistência médica. Mas, eis que, num ápice, Christian Fischer levanta-se e decide ir embora. Saiu do relvado e foi para os balneários.
ora, perante isto, os jogadores ficaram em campo a falar uns com os outros. Na comitiva encarnada, ninguém escondeu sorrisos pela situação. Depois, chegou a confirmação de que o encontro fora cancelado e que o Fortuna Dusseldorf resolveu formar duas equipas, para que jogassem uma contra a outra.
Ainda assim, em 40 minutos, viu-se um Benfica demasiado permeável, sem Witsel e com apenas Javi Garcia e Carlos Martins no miolo. O espanhol tinha de multiplicar-se em socorros, com Saviola a titular, ao lado de Cardozo, duas vítimas do pouco futebol apresentado pelos benfiquistas: a bola, simplesmente, não chegava aos da frente.
Aliás, em termos de futebol, a principal conclusão é essa: sem Witsel, ou só com dois médios no meio, os encarnados perdem equilíbrio, abrem demasiados espaços e só não sofreram as consequências porque Fink, de calcanhar, atirou ao lado, em 40 minutos de poucas, ou quase nenhumas oportunidades.
Eis o onze:
BENFICA: Artur; Maxi, Luisão, Garay e Melgarejo; Javi García; Enzo Pérez, Carlos Martins e Ola John; Saviola e Cardozo.
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