Porém, ao técnico Jorge Jesus não faltam opções, sobretudo em termos ofensivos, caso a estratégia delineada seja nesse sentido ou as condicionantes do jogo o exijam, podendo, como tal, surgir Salvio a médio-interior-direito, o que remeteria Rúben Amorim para a condição de suplente. Neste caso, a dúvida recairá sobre a capacidade física do jovem argentino cedido pelos espanhóis do Atlético de Madrid, pois só no final do ciclo de preparação para o dérbi é que Salvio se treinou sem limitações, debelada a lesão muscular sofrida na face anterior da cosa direita. A falta de ritmo competitivo será um aspecto a ponderar pelo técnico encarnado, isto para além das questões estratégicas, em particular da necessidade de gerar equilíbrios na zona intermediária, já que a vocação ofensiva inerente ao posicionamento de Carlos Martins e Coentrão, juntando-lhe Salvio, poderá deixar nas mãos de Javi García grande parte da missão defensiva.
De considerar é - ainda que Jorge Jesus só tenha optado por tal alinhamento táctico em alguns jogos da pré-temporada e da época anterior - a utilização de dois avançados móveis, entre linhas, nas costas do goleador Cardozo, no caso Saviola e Jara. A escolha dos argentinos para prestar apoio ao Tacuara não retira Carlos Martins do onze, remetendo o dono da camisola 17 para uma zona mais recuada e próxima de Javi García, onde fica igualmente com a tarefa de organizar boa parte das acções ofensivas, já que Coentrão estará na esquerda, tendo César Peixoto na retaguarda, para lhes dar profundidade.
Fonte: Ojogo.pt
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