TÁCTICA: NÃO SE ESQUEÇAM DE JAVI GARCIA
Um dos mais espampanantes sintomas da felicidade benfiquista no final da época passada era a imparável discussão entre adeptos sobre quem teria sido o jogador mais importante, mais decisivo e mais fiável da campanha triunfal do Benfica em 2009/10. Di María pela arte suprema, Cardozo pelos seus golos , David Luiz pelo ânimo inquebrantável, Saviola pelo carrossel de futebol, enfim, entre todos os jogadores campeões nacionais havia preferidos e eleitos.
Curiosamente, no futebol também se aplica a velha máxima do escritor francês Antoine de Saint--Exupéry, "O essencial é invisível aos olhos", e só assim se explica que o trabalho de campo da fabulosa dupla Ramires/Javi García não tenha sido, de um modo geral, valorizado à medida da importância que teve no culminar em beleza de uma época inesquecível. Hoje, Ramires já partiu e Javi García tem vindo a ver os jogos do Benfica sentado no banco e não no meio do campo, onde ‘via’ melhor do que ninguém e mais depressa do que todos o balanço da sua equipa e o da equipa adversária. Ramires e Javi García formaram um dínamo poderoso de coordenação quer a atacar, quer a defender, e é na sua ausência actual que se prendem algumas indecisões e incongruências deste Benfica que não soube responder ao FC Porto na final da Supertaça.
Fonte: cmjornal.xl.pt
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