«Muito Obrigado de Coração, todos os dias entro na página e vejo todo o trabalho e fico muito feliz por ver que a gente gosta de mim. Amo este club e jogo a jogo vou a dar sempre o máximo, ás vezes as coisas não saem bem, mas a raça vai estar sempre aí. obrigado e um forte abraço a todos. Somos os Maiores!!» Javi Garcia


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Crónica do jogo com o Trabzonspor


Jorge Jesus deixou Óscar Cardozo no banco. Saviola apareceu sozinho no ataque, mas com apoio de Aimar, num 4x2x3x1 que tinha Javi Garcia e Witsel como médios mais recuados. Os encarnados definiram uma estratégia de controlo, sem correr riscos desnecessários, fosse na frente, fosse na defesa.
Daí que o Trabzonspor nunca tenha, de facto, assumido a partida. Pablo Aimar deixou o esforço superar o talento, por uma noite, pressionou, ajudou a defender, enquanto a dupla Witsel/Garcia filtrava quase sempre a construção turca.
Nolito, claro. Mas nem foi o melhor
Sem espanto, o Benfica ameaçou primeiro, por Saviola. Depois foi Witsel e, por fim, o golo. Experientes, os encarnados aproveitaram uma distracção contrária, num lançamento lateral e chegaram ao 1-0. Emerson meteu em Saviola, este deu de imediato para Nolito que voltou a marcar ao Trabzonspor.
Os turcos precisavam de marcar quatro golos e não sofrer nenhum, para passar a ronda. Fizeram um, ainda no primeiro tempo. Demasiado espaço nas costas de Maxi Pereira, Luisão desposicionou-se para compensar e com ele foi toda a defesa encarnada. O cruzamento de Celustka chegou a Paulo Henrique que atirou a contar.
Turcos rendem-se
O segundo tempo foi disputado no mesmo ritmo e com as mesmas ideias. Houve, claro, novas incidências. Logo a abrir, Nolito permitiu a melhor defesa da noite a Zengin, depois de um grande trabalho de Pablo Aimar.
O Benfica passou por um ou outro susto, mas nada que ameaçasse, sequer, colocar em causa a passagem dos encarnados ao play-off da Liga dos Campeões. As certezas aumentaram com a expulsão de Mierzejewski, por cotovelada em Maxi Pereira. Com menos um, o Trabzonspor rendeu-se.
Desse modo, o 2-1 esteve perto algumas vezes, nos pés de Gaitán (Jesus não gostou da displicência, diga-se) e numa clara ocasião de Witsel: o belga podia, e devia, ter coroado a bela exibição individual com golo, mas na cara de Zengin atirou à trave. Sem o resultado sofrer alterações, o Benfica foi, acima de tudo, competente: chegou, fez o trabalho, e veio embora, para esta sexta-feira conhecer, na Suíça, o adversário do play-off.

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