«Muito Obrigado de Coração, todos os dias entro na página e vejo todo o trabalho e fico muito feliz por ver que a gente gosta de mim. Amo este club e jogo a jogo vou a dar sempre o máximo, ás vezes as coisas não saem bem, mas a raça vai estar sempre aí. obrigado e um forte abraço a todos. Somos os Maiores!!» Javi Garcia


domingo, 10 de julho de 2011

Empate no segundo encontro

Pouco mais de 24 horas depois da goleada à selecção de Friburgo, o Benfica saiu do teste com o Servette com menos motivos para sorrir. Perante a boa organização da equipa de João Alves, cuja preparação está mais adiantada, as «águias» nunca conseguiram estabilizar o seu jogo e fazer valer a maior qualidade técnica. O empate foi, por isso, um desfecho justo.

Tal como na véspera, Jesus incluiu no «onze» os reforços Artur, André Almeida e Bruno César, mas trocou Roderick e Saviola por Jardel e Jara. Um grande lance de Nico Gaitán, logo aos 11 minutos, deu vantagem ao Benfica, mas não escondeu as dificuldades que já se começavam a notar. Com o Servette a pressionar ainda antes do meio-campo, a equipa portuguesa sentia dificuldades para sair da zona defensiva. Jardel acumulou erros durante a primeira parte, e um deles, resultante de um desentendimento com Artur, ofereceu a Vitkieviez (25m). Revelando intranquilidade defensiva, o Benfica repetia o golo infantil do dia anterior.

Os nomes mudaram na segunda parte (só Fábio Faria fez todo o jogo, e mais uma vez com nota positiva), mas a qualidade não aumentou. O Benfica continuou a sentir muitas dificuldades para ligar o seu jogo, e criou poucas situações de perigo. Duas iniciativas de Enzo Pérez ainda assustaram o guarda-redes suíço, mas sem necessidade de sujar o equipamento, ao contrário do que tinha acontecido com um cabeceamento de Miguel Vítor (52m). Cedido precisamente pelo Benfica, Yartey foi o elemento mais perigoso do Servette, e teve um golo mal invalidado (64m).

Neste segundo jogo de preparação para a nova época, o técnico Jorge Jesus voltou a utilizar oito reforços (Mora voltou a ficar de fora). Artur esteve seguro entre os postes, mas precisa melhorar a comunicação com os colegas. No lance do golo do Servette também não está isento de culpas, ainda que a maior responsabilidade seja de Jardel. André Almeida sentiu dificuldades parar controlar Yartey, tal como depois Wass. Bruno César esteve bem mais discreto do que na véspera, acusando a falta de espaço para jogar e para pensar, que no Brasil é muito maior. Matic partilhou o meio-campo com Javi García, o que lhe deu mais liberdade para subir, mas sem grandes resultados. Enzo Pérez esteve ligeiramente melhor, também por ter ficado sempre colado à direita, mas ainda a desequilibrar pouco. Nolito sentiu mais dificuldades para se soltar, acusando as dificuldades colectivas, ainda que sempre inconformado. Nuno Coelho voltou a jogar quinze minutos, agora na sua posição natural, mas sem tempo para mostrar serviço.

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